terça-feira, 30 de novembro de 2010

A nova velha mídia: as redes sociais



As redes sociais são indiscutivelmente a febre midiática do momento. Não há no mundo, veículo de comunicação com tamanha interatividade como a internet e consequentemente, as suas nuances. O mundo está cada dia mais conectado e quem viver, verá essa realidade tomar dimensões inimagináveis há alguns anos.
Mas você sabia que existem redes sociais há mais de 40 anos? Obviamente, na década de 70, quando esse fenômeno começou a se propagar, ele não tinha formatos online, nem uma infinidade de ferramentas, mas cumpria o papel essência que qualquer meio deve ter como base, comunicava. Eram os radioamadores, que uniam pessoas através de uma rede de contatos que assimilavam preferências e perfis. Isso te lembra algo? Exatamente, hoje a base das redes sociais é a mesma, que é de estar conectado à pessoas ou instituições  com alguma afinidade de ideia ou de gosto. O interessante em ver que as coisas começaram muito antes do que imaginamos é e pensar onde elas vão chegar daqui há 40 anos. Esses "amigos virtuais" de 40 anos atrás, certamente não imaginavam que hoje seria tão simples e tão viciante se conectar a pessoas. O nossa nova mídia, é velha, na verdade. Mas fez plásticas interessantes.

Mobiliário Urbano - Mídia atrativa ou poluição visual?


Mobiliário urbano é toda comunicação publicitária instalada em local público e que não seja outdoor, painel ou busdoor. Ela depende de concorrência pública do município para ser instalada.
Conceitos a parte, a verdade é que há poucas cidades que conseguem tornar esse tipo de mídia atrativa. O que se vê na verdade, são um emaranhado de peças sem nenhuma organização e muito menos bom gosto estético. Algumas cidades, ao invés de normatizar esse tipo de publicidade, resolveu simplesmente banir de forma geral das ruas. E convenhamos, essas cidades ficaram mais limpas. E os mídias, com menos opções. 

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fofuchaa demais... ai ai...


Marketeira eu?!: Os outros: "blogs dos meus lindos colegas de sala: BATE FORTE O TAMBOR Thiago Rodrigues MAIS OU MENOS ESPECÍFICORaquel Gomes GAVETA DE PUBLICITÁRIO Vi..."

CONHECER O TARGET

Esse não é necessáriamente um post de mídia, mas de criação. Porém, em ambos os casos, saber qual a linguagem do seu público-alvo, ajuda tanto no momento de conceber a campanha, quanto  na escolha de como falar a essa público, que pode ser um pequeno grupo de pessoas, ou um país inteiro.







 

Mídia Protegida

  Ao pesquisar sofre formatos atuais de outdoor, me deparei com essa mídia que a McCann Ericksson de Portugal está veiculando nas cidades de Lisboa e Porto, cidades portuguesas. A intenção da mídia é mostrar a segurança da nova embalagem longa vida do Azeite Oliveira da Serra. Para vender essa ideia, projetores foram instalados nas peças simulam raios laser de um sistema de segurança. E ainda fazem piadas com os portugueses. Ideia simplesmente genial.

Qual o seu objetivo?


Se você está concebendo um plano de mídia, certamente necessitará da criação de uma análise chamada objetivo de mídia. Esse ponto do planejamento é o que visa orientar a condução do plano, em relação ao seu público-alvo, que é o que sincroniza dentro do objetivo de comunicação, e pode ser definido através de pesquisas e outras informações pertinentes ao targe; às funções que os meios devem desempenhar na campanha, que é a análise dos meios para a definição de quais serão os recomendados, de acordo com suas características e vantagens, e os níveis de esforço de veiculação, que é relativo a proporção do target que se deseja atingir e qual o período de veiculação para se chegar nesse ponto de abrangência. 

Ação de mídia indoor


Com criação da agência DraftFCB de NY para a NabiscoCo, a campanha Oreo Elevato é algo que mostra o quanto é importante planejar e aplicar no lugar certo. Isso literalmente sobe o valor da marca e as vendas. 

O Valor da Mídia


Quando se abre uma discussão sobre o mercado publicitário, sempre há aqueles que vêm dificuldades em conquistar clientes, em conseguir espaço e conseqüentemente em ter bons rendimentos advindos das várias ramificações existentes. Mas quando analisamos dados sobre a última década, podemos ver que pela ascensão gigantesca da curva de valores de investimento em mídia, o segmento de comunicação é uma mina de ouro para os profissionais que conseguirem atinar para as infinitas possibilidades de negociação e de ganhos.
Obviamente, o investimento em comunicação depende de inúmeras outras diretrizes e as mudanças sociopolíticas que levaram o Brasil à estabilidade econômica que vivemos hoje é um ponto de extrema importância numa análise mais ampla que explique esse crescimento.
Desde a implantação do Plano Real e o controle das taxas inflacionárias, o salário mínimo somou um reajuste de 32,2% acima da inflação. Isso sugere um aumento da capacidade de compra por grande parte da sociedade. E com o aumento desses números, vêm à necessidade de todo mercado em anunciar, para conseguir parte do bolo monetário que advêm de todo esse processo de melhoria de vida da população. É uma roda viva onde a mídia interfere no rumo para onde irão parte desses ganhos dessa nova classe de pessoas que podem e querem comprar. A publicidade bem direcionada ajudará essas pessoas a tomarem a decisão de onde será efetivada a compra, a negociação, ou a escolha por determinada marca ou empresa.
Se há então no mercado dinheiro na mão dos consumidores, e empresas querendo vender, e outras empresas querendo conquistar os mesmos consumidores, ou o maior número deles, há então a necessidade de um maior investimento em mídia, em publicidade. E é nesse ponto que a história fica interessante para os profissionais de publicidade e para os veículos de mídia. Dados da 22ª edição do Relatório Anual Mídia Dados Brasil 2010, elaborada pelo Grupo de Mídia de São Paulo trazem números que são quase inacreditáveis e totalmente impensáveis há alguns anos. Segundo o relatório, o faturamento das 15 maiores agências de publicidade do Brasil saiu de R$1,1 Bilhão no ano 2000 para grandiosos R$22,7 Bilhões em 2009.
Os números abaixo mostram a curva ascendente do faturamento de cada uma das maiores agências entre 2000 e  2009.

         Fonte de dados: 22ª Edição do Relatório Anual Mídia Dados Brasil 2010
            Com um crescimento de mais de 2000% no faturamento das maiores agências, podemos analisar o cenário nacional como um todo, e conseguentemente também o regional caminhando numa faixa contínua de crescimento, tanto quanto os ganhos de todos os veículos, tradicionais e modernos que se envolvem nesse processo.
            A forma de comunicar e a escolha das mídias e dos veículos também tem mudado com o tempo, com a entrada de novas tecnologias, pela mudança de comportamento do público ao qual é dirigido cada tipo de mensagem e até mesmo pelo crescimento maior de certos setores do mercado e consequentemente o aumento da sua participação no bolo de comunicação.
            O comércio continua sendo o maior investidor em publicidade no Brasil, com números que ultrapassam os 15 Bilhões de reais. Só as casas Bahia, o maior anunciante brasileiro, multiplicou 22 vezes sua fatia destinada à publicidade, e investe hoje mais que os 15 maiores anunciantes do ano de 2000, segundo números do ano de 2009. Desse valor, uma fatia significativa, já é destinada a mídias consideradas modernas, como a internet e suas ramificações.
            Em uma análise menos didática e mais pessoal, há a possibilidade de afirmar que os mercados regionais também vêm mudando e cada dia mais as empresas e seus representantes estão percebendo que aqueles que comunicam mais e com mais eficiência, tem consequentemente resultados melhores. Então, há de crescer de forma mais acelerada, a fatia de investimento em comunicação também nas regiões menores que até há algum tempo, não acompanhavam as tendências nem de mídia nem da comunicação em si, como em grandes centros.
            E como os profissionais de comunicação devem se portar diante dessa possibilidade crescimento em regiões onde o empresariado ainda não investe o que pede o mercado? Uma das formas é ter sempre um planejamento de mídia que mostre as possibilidades de exposição de um produto, marca ou serviço ao seu público consumidor. Quebrar a inércia e levar o empresário a conhecer a necessidade de comunicar, sempre respeitando as verdades sobre os resultados que podem ser obtido também é uma boa opção.
            Outro ponto importante a ser analisado é a questão de que o aumento das taxas de investimento em publicidade que se deu entre 2000 e 2009 obrigou o mercado a mudar, a profissionalizar-se cada vez mais. Um investidor que multiplica seus investimentos em qualquer área que seja na sua empresa, tem como objetivo aumentar algo, que seja a produção, que seja a eficácia, e no fim, as vendas, de serviços ou produtos. E ele também espera resultados quando amplia sua fatia de investimento em publicidade. Por isso, é extremamente importante que os profissionais estejam cada vez mais preparados de forma dinâmica para atuar nas diversas situações que vêm diariamente, tanto nas agências, quanto nos veículos de mídia. Acompanhar tendências mundiais, participar de workshops, terem consciência de como andam os passos do cenário econômico e principalmente, gastar a sola dos sapatos e correr atrás do ouro que se transformou o mercado de comunicação são alguns pontos importantes para quem quer saborear do bolo de investimentos que certamente ainda virão nos próximos anos. E o sabor certamente, saciará tanto o ego quanto os bolsos de quem trabalhar eficientemente para que isso aconteça.

Artigo escrito sob a disciplina de Planejamento de Mídia, em carater acadêmico, por Paulo Henrique Ribeiro

domingo, 28 de novembro de 2010

A MELHOR FERRAMENTA DE MÍDIA JÁ CRIADA PELA NATUREZA

Taí uma ideia que eu senti inveja de não ser minha. Dispensa comentários. A melhor...!!!!



Taí uma ideia que eu senti inveja de não ter sido minha. Dispensa comentários. A melhor...!!!!

A Arte da Negociação - Convencendo através do CPM


Como convencer um cliente que uma comunicação, vista por ele como alto custo, seja visto como baixo investimento? É só mostrar dados do custo individual, através de uma análise de CPM (Custo Por Mil), que analisa quando determinada mídia custará para cada cliente ou provável cliente que ela atingir. Segundo Marlon Wender, professor que leciona no curso de Publicidade e Propaganda a materia tema desse blog, "o melhor argumento é mostrar que um cliente que deixar, por exemplo, R$100,00 em média de compra na sua empresa, vale o investimento de R$2,00 em uma determinada comunicação direcionada a ele". São números que numa negociação devem estar na ponta da língua, pois desmistificam que a comunicação será cara, já que a analise quase nunca é feita mostrando quando o empresário vai investir em cada cliente. E o CPM resolve esse ponto de argumentação com facilidade.

Os segredos da Concorrência


Não dá para planejar sem espiar. Essa afirmação meio Big Brother é um dos pontos importantes
na elaboração de um bom plano de mídia.
Mesmo que seja para fazer exatamente o contrário do que as outras empresas do mercado têm feito, a análise da concorrência é um pilar importantíssimo para uma campanha, seja ela qual for.
Outro detalhe importante é ter minúscia nessa análise. Nem sempre são os grandes concorrentes que estão andando na direção correta e a visão de olhar com olhos detalhistas também para os pequenos pode tanto ajudar a ter boas ideas quando levar para outra direção determinado plano.

Falar de "x" usando "y", uma boa escolha

Acho que como diz a propaganda de uma bandeira de combustíveis, realmente todo brasileiro é apaixonado por carros. E quando se trata de paixão, que é obviamente um sentimento, é para ele que deve ser direcionada a comunicação quando o assunto é automóveis.
O novo comercial de lançamento do Chevrolet Camaro é realmente algo que mexe com os nossos instintos emocionais. Dá vontade de ter um mesmo.
E o mais interessante é que o comercial de lançamento, um clipe que mostra o Camaro numa performance meio cinematográfica é mais institucional do que necessariamente um lançamento de um carro. Ele fala da Chevrolet, que é uma marca que está no Brasil há muitos anos mostrando um produto novo, bonito, jovem e forte. Agora resta saber como serão as estratégias para que a campanha, além de vender a marca Chevrolet, venda também o automóvel.

Abaixo está o link do clipe, vale a pena conferir.

http://carros.uol.com.br/ultnot/multi/2010/11/23/04029C3072C4994307.jhtm?chevrolet-camaro-ate-quando-o-coracao-aguenta-04029C3072C4994307

O PLANOAMERICANO

Recentemente, foi noticiado nos meios de comunicação sobre a crise enfrentada pelo banco Panamericano, empresa do grupo Silvio Santos.
Vieram então duas coisas a minha cabeça. Desses dois bilhões e meio de reais que o banco pediu de empréstimo ao fundo garantidor, quando seria gasto em comunicação para recuperar o valor da marca relacionado ao banco e do grupo de empresas pertencentes ao dono do baú? Outro ponto é a complexidade de reverter e reconquistar a confiança dos consumidores principalmente nos produtos oferecidos pelo banco. Como será que as empresas responsáveis pelo planejamento de mídia dessas empresas farão o plano de mídia que será responsável por essa reconstrução de marca. É muito interessante pensar e se antenar nessas questões. Caso a recuperação aconteça, certamente virará estudo de caso nas universidades de comunicação e principalmente na disciplina de planejamento de mídia.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alternando as mídias


Para todos os lados que você olhar, seja nas ruas de uma cidade, ou no interior de um shopping ou um bar, vai estar sendo exposta a um tipo de publicidade. Mas a grande jogade está naquela que consegue chamar sua atenção. E para que isso aconteça, nem sempre é necessário colocar um robô dinossauro devorando pessoas pela cidade. Ideias simples e formatos alternativos conseguem gritar aos ouvidos do público uma mensagem de forma que elas simplesmente vão sempre se lembrar. Esse tipo de formato, já é muito comuns em grandes metrópolis, já que as pessoas simplesmente já não olham mais os comerciais, as propagandas comuns, apenas por serem comuns. Então, sempre que uma empresa abraçar a inclusão de mídias alternativas, a agência deve dar o abraço da boa ideia, porque alternar é preciso.



domingo, 21 de novembro de 2010

Pesquisa que dá certo!

Se alguém me perguntasse o que seria interessante fazer para fazer uma campanha dar certo eu responderia sem sombra de dúvida: Pesquisa que dá certo.
José Carlos Veranezzi, no livro Mídia de A a Z diz logo ao abrir o capítulo sobre pesquisa que "quanto mais informações você tiver a respeito do asunto sobre o qual deve tomar uma decisão, mais chances terá de tomar a decisão certa. É o óbvio." E realmente é.
Uma pesquisa bem feita consegue aumentar o leque de opções em todos os pontos de um processo, e se o assunto for mídia, ajuda além de tomar decisões de veículos, ajuda a conhecer o público, seus hábitos de audiência, seu formato preferido de comunicação e até qual linguagem deve ser usada no processo criativo para que a mensagem tenha eficiência. Então, fica o conselho: PESQUISA, QUE DÁ CERTO!

sábado, 20 de novembro de 2010


Mercado brasileiro de mídia deverá fechar o ano à frente dos de França e Itália

Se considerados os investimentos em mídia, o Brasil ocupou em 2008 a oitava colocação, atrás justamente das sete maiores economias do mundo, de acordo com levantamento do bureau de mídia GroupM, que pertence ao grupo WPP, o maior do mercado publicitário.

De acordo com as previsões mais recentes, o País deverá galgar mais duas posições até o final de 2010, ultrapassando Itália e França, ficando atrás apenas de, pela ordem, Estados Unidos, Japão, China, Alemanha e Reino Unido.

Mais crescimento em 2010
O GroupM levantou ainda o investimento que se faz em mídia per capita, o que demonstra que o Brasil tem muito espaço para crescimento. Os Estados Unidos investiram em 2008 US$ 518 para cada cidadão do país, enquanto o Brasil ficou com US$ 64 por cabeça, um número que deve saltar para US$ 78 até o final de 2010. No Japão, a média per capita chegou a US$ 407, contra US$ 27 da China.

Fonte: Group M e Projeto Inter-Meios

Abra o olho, o Brasil mudou.

Como planejar uma campanha sem saber por onde anda a economia, o poder aquisitivo do seu público alvo ou como será a capacidade de consumo das pessoas em relação a determinado produto ou serviço?
Simplesmente não existe fórmula para planejamento sem esses pontos.
O Brasil, por exemplo, mudou completamente toda sua estrutura de consumo depois do plano real e das políticas econômicas implantadas pelos 8 anos do governo Lula.
Hoje, com a oferta constante de crédito, o trabalhador, mesmo sem ganhar rios de dinheiro, consegue ter uma boa Tv, ter uma moto ou um carro, quando não os dois, e aumentou muito o número de brasileiros com casa própria. Essa análise superficial nos permite pensar na cadeia completa de consumo, já que compra gera produção, que gera emprego, que gera dinheiro, que gera compra. E quem planeja uma campanha publicitária deve entender todas essas nuances, essas mudanças quem vêm com a estabilidade econômica ou com a falta dela.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Você assiste televisão?

Discusão boa e discussão onde todo mundo ganha. E hoje, você ouve quase que diariamente que a nova geração não vê mais televisão. Mas até onde há verdade nessa afirmação?
Por mais conectada que a nossa geração pareça estar, ainda há uma parcela de audiência nos meios tradicionais; jornais, televisão e até o bom e velho rádio que não podem em momento nenhum deixar de ser analisada com bons olhos num momento de definição e escolha de qual meio deve ser usado. Pesquisas recentes mostram que meios como o jornal, que muitos dizem estar morto, aumentou a quantidade da tiragem. Então, vale a pena sempre lembrar que ainda não foi marcado o velório nem da Tv, nem de outros meios pioneiros da comunicação.

Adequação, o "Google" dos planejamentos de mídia

Essa palavra que parece não nos ser estranha pela sonoridade é sem dúvida um dos termos e conceitos mais importantes no planejamento de mídia, porque analisa desde o ínicio um fator que para muitos é subjetivo, mas que pode definir o sucesso de uma campanha, já que é uma mescla de vários ítens importantes: ela ajuda a definir qual é o melhor passo a ser dado, a direção e o melhor jeito de se chegar. Adequar um conceito a um veículo que fale de forma mais objetiva ao público que se deseja atingir é como tirar as curvas de uma estrada. Sem dúvida, torna o percurso no mínimo mais rápido, e menos difícil. E isso é a adequação.